Juventude viva sempre! A luta das Mães da Saudade
A história contada no livro perpassa as raízes do projeto “Mães da Saudade: Laços e destinos que foram exterminados” e seus quase dez anos de existência. Com o objetivo de contribuir para a construção de uma cultura de paz e a redução da violência urbana em Peixinhos, Olinda - PE, essa publicação fala da importância de caminhar junto com as mães atingidas pelas mortes de seus filhos e grafar suas histórias, suas estratégias de luta e sua pulsão para transformação. Com autoria do Grupo Comunidade Assumindo suas Crianças (GCASC) de Peixinhos, Olinda - PE, e financiamento da terre des hommes schweiz (tdh schweiz), a publicação é resultado da parceria entre o GCASC e a tdh schweiz com o imuê - Instituto Mulheres e Economia, e contou ainda com o apoio da @andarilha edições e da @Editora Ser Poeta.
Cartilha Acorda Povo GCASC
"É com muita satisfação e dedicação ao grande evento que o GCASC promove há 36 anos, ACORDA POVO por uma cultura de paz, contra o genocídio da juventude Negra que lançamos a cartilha que conta e encanta essa linda história de resistência e preservação da cultura popular de raiz. Salve, Salve São João, São Pedro e Santo Antônio".AnjinhaSalve! Salve, Anjinha! Acesse aqui a cartilha do ACORDA POVO do nosso parceiro Grupo Comunidade Assumindo suas Crianças (GCASC).
Dossiê “Conversas com Audre Lorde”
O dossiê "Conversas com Audre Lorde" se propõe a colocar em diálogo o pensamento da autora, especialmente no texto “Os usos da raiva: as mulheres reagem ao racismo” (Lorde, 2019 [1984]), com reflexões e experiências de jovens graduandas. Organizado pelas pesquisadoras do imuê Ana Cecília Oliveira Campos e Adla Viana, foi publicado pela Revista Florestan, periódico da graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Caderno 5 – Políticas da Pandemia
Políticas da Pandemia apresenta uma série de narrativas que refletem como as pessoas têm sido atravessadas pelo isolamento social e espalhamento da Covid-19. São narrativas tecidas na diversidade de mundos, de outras linguagens, corpos e formas. O quinto caderno, "E antes? E nas entrelinhas? E os outros? Pandemia, nuances e redes por diferença", é assinado por Natália Maria.
As ciências sociais no respirador
“Como disse recentemente Mestre Genivaldo Basílio, do grupo Boi Mandingueiro da Mata do Ronca, um dos altos que fazem divisa entre Recife e Olinda: “somos nós do movimento popular que sempre temos que consertar os problemas causados pelo sistema”. O Boi Mandingueiro é um dos sete grupos comunitários que fazem parte da Rede Orgânica Periférica de Olinda, criada em março deste ano na urgência da fome e do contágio da Covid-19, que crescem exponencialmente. Sete grupos atuantes em doze comunidades com cerca de cem mil habitantes, em sua grande maioria trabalhadores informais que têm tido dificuldade em receber o auxílio emergencial anunciado pelo governo e, portanto, em seguir as medidas de isolamento social.” (trecho do texto “As ciências sociais no respirador: o que a Rede Orgânica Periférica de Olinda pode ensinar ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC)” de Catarina Morawska (UFSCar/ imuê).
tatiana nascimento
tatiana nascimento, 39, é brasiliense y palavreira: cantora, compositora, escritora, tradutora. editora de livros artesanais na padê editorial (que publica autoras negras y/ou LBTQI+). doutora em estudos da tradução. aquariana. sapatona convicta, lésbica afro-futurista.
Caderno 1 – Políticas da Pandemia
Políticas da Pandemia apresenta uma série de narrativas que refletem como as pessoas têm sido atravessadas pelo isolamento social e espalhamento da Covid-19. São narrativas tecidas na diversidade de mundos, de outras linguagens, corpos e formas. O primeiro caderno, "Sobre Vírus, Livusias, Ilhas e Discos Voadores", é assinado por Márcia Nóbrega.
Sobre Vírus, Livusias, Ilhas e Discos Voadores
Márcia Nóbrega dá início à coleção Políticas da Pandemia do imuê. Nossa ideia é pensar a pandemia a partir de mundos outros, a partir de diferentes linguagens: "Estamos em plena Quaresma e a coincidência temporal e sonora entre este tempo e a quarentena tem me feito pensar um bocado. Em especial, me faz pensar se o hábito de meus amigos da ilha de caminharem junto ao que não se pode ver não lhes dá uma certa vantagem sobre nós, em nossa obsessão com um certo materialismo pobre e pouco pragmático."
I fórum imuê – A abordagem etnográfica e o desafio das composições coletivas
Com o intuito de promover discussões públicas que possam guiar conceitualmente o trabalho do instituto, o imuê realizou entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro de 2019 o “I fórum imuê – Economia, Antropologia e Feminismo”, em parceria com o Laboratório de Experimentações Etnográficas (LE-E) do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Esta publicação é fruto das discussões travadas ao longo desses dois dias em que, por meio da leitura e debate de textos em antropologia econômica e economia feminista, procuramos delimitar a base conceitual do instituto.
Elisângela Maranhão dos Santos – Mães da Saudade de Pernambuco: resistência e luta pela vida
"Com este livro, esperamos que a experiência dessas mulheres, que perpetuam a vida por meio de suas memórias, se dissemine como uma história de força e resistência. Assim como o inhame, que mata a fome de tanta gente no Nordeste. Que resiste, nascendo e renascendo sem precisar de semente. Que se espalha, brotando de cabeça em cabeça." (Santos, 2017, p. 14)